sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Não, Senhor Presidente

Um «santo» protector - imagem «roubada» aqui.

Há coisas que nunca, mesmo nunca, se podem deixar de lado. Em nome de nada. Em circunstância nenhuma. Uma delas é a honestidade. Outra a verdade.
Se Cavaco quer proteger Sócrates que o faça de outra forma.
Vir dizer a um país que está farto de mentiras, de falsas promessas, de túneis sem luz ao fundo, que temos de pensar só na crise é um completo absurdo. É-o no plano político e é-o no plano psicológico.
Dizer aos portugueses que, seja em nome do que for, esqueçam o Freeport, a subida de impostos quando foi prometida a descida, os 150.000 empregos que já são mais de 100.000 «desempregos», as «malhações» do ministro Santos Silva, os «jamais» dessa figura de ópera bufa que é o ministro das obras públicas, é ser irrealista, é ser cúmplice com uma situção imoral – prometer uma coisa e fazer outra. Cá na minha Terra da Maia chama-se a isso «aldrabice». Em Boliqueime, terra de Cavaco, não sei. Estou curioso para saber como se chama em Vilar de Maçada, de socráticas origens.
(E ainda se «queixam» do Pinócrates?)

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