segunda-feira, 27 de abril de 2009

A «mulher de Mário»

Mário «César» Gouveia


Não pensem que o título tem algo a ver com as ditas. Isto é (caramba... por onde me meti...) não falo aqui em nenhuma mulher de nenhum Mário. Este início titubeante quer apenas tornar local um trocadilho universal - À mulher de César não basta ser séria, é preciso parecer séria. E o Mário é, neste caso, o meu Amigo Mário Gouveia.


É que, dadas algumas vicissitudes, tenho andado nas últimas semanas algo arredado das políticas cá do burgo. E, por isso, chego algo atrasado a esta discussão sobre a famosa carta da putativa sucessora de Gouveia em Milheirós.


Por isso mesmo entro nesta troca de impressões com uma questão, muito simples, mas que para mim, que não vi a dita epístola, é fundamental - afinal ela foi ou não escrita em papel timbrado da Junta de Freguesia de Milheirós?


Se não foi, não vejo nada de mal na coisa em si,embora, como não li a carta, não saiba sequer se está bem escrita. (Já agora, Mário, seria muita maçada fazer-me chegar um exemplar?). Se foi escrita em papel timbrado da Junta, aí a porca torce de facto o rabo, pois é bem possível que a freguesia, mesmo tendo em linha de conta a «poupança em tempo e crise» (ironia de MNN), não encare bem o feito.


Voltando ao título deste post, à pessoa em questão não basta ser sério, é preciso parecê-lo. Sobretudo neste mundo em que muitas das vezes as aparências valem mais do que a realidade.

O Centralismo Salazarento no Futebol

Com a aproximação da final da Taça de Portugal, e ainda por cima com dois finalistas do Norte, volta a questionar-se a fórmula de disputa da final daquele troféu. As «vozes do costume», centralistas, bafientas, salazarentas, pré-25 de Abril, por entre rugidos e pios, defendem o Estádio Nacional, vulgo Estádio Municipal de Oeiras, como palco do jogo decisivo. Argumento? Porque é costume. Porque é a capital.
Primeiro, o costume só faz lei na falta de melhor. E lembro-me bem de já por várias vezes a final da taça ter tido outros cenários. Portanto este argumento não colhe. Depois, não é na capital, porque Oeiras não é Lisboa. Vão dizer a Matosinhos ou a Gondomar que são território portuense e verão a resposta que levam. Logo também este argumento cai pela base.
Aliás, porque carga de água só a capital tem direito a «festa»? Ou não dizem que a taça é a «festa do futebol»? Não bastou já que durante 48 anos fosse assim, com um único estádio e praticamente um único clube? Não foi para isso que se deu o 25 de Abril? Não é preocupação do Prof. Cavaco fazer Presidências Abertas, que aliásforam inventadas, creio eu, por Mário Soares, e que o Governo procura também seguir?
Para mim era fácil. Tomava um mapa de Portugal, incluindo Açores e Madeira, claro. Excluía dele o eixo Braga/Guimarães – Porto – Coimbra/Aveiro – Leiria – Lisboa – Setúbal. Fazia um levantamento exaustivo dos recintos de futebol que, no resto do País, tivessem condições de segurança e determinava, quiçá por sorteio, onde seriam as próximas finais. E teríamos certamente para vários anos. E aí sim, todo o País, sobretudo aquele que não está habituado à «alta roda» (alta roda é favor…), poderia beneficiar da «festa do futebol».

domingo, 26 de abril de 2009

És uma besta


Algumas intervenções na blogosfera, pela falta de nível, de categoria, de chá, de educação, de tudo, só merecem que ao seu autor, ou autora, se diga, do mesmo modo que intitulei este post: «és uma besta». Esta intervenção da socrática câncio é uma delas. Mas outra coisa não seria de esperar vindo de quem vem.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Nojento!!!

Que não morram de amores pelo Porto, é lá com eles. Mas Informação, Jornalismo, Profissionalismo, Isenção, Ética, são palavras que não existem n’O Record.
Veja-se a capa de hoje, depois de o Porto ter feito o resultado que fez em Old Trafford.
Mas compara-se a importância desse feito à trampa do Quique Flores, verdadeiro analfabeto futebolístico, ou ao desnorteado acéfalo e esvaziado Benfica, cujos adeptos, órfãos de directores competentes há muitos anos, penosamente vêem arrastar-se os jogadores pelos relvados? É isto objectividade? Isenção? Profissionalimo? É isto sequer Jornalismo? Informação?
Não, é pura e simplesmente nojento…

Vozes de burros…


Manuel Fernandes, com um passado de trabalho, de correcção e de honestidade, transfigurou-se quando passou para o outro lado do relvado.
Mourejando num clube da 2ª liga, resolve de vez em quando arrotar postas de pescada, quiçá para ser notado.
A última foi verdadeiramente de caixão à cova. Vem n’O Jogo de hoje e reza assim: «Comigo na selecção era o Liedson e mais 10». Nem mais.
Por estas e por outras é que ele está num clube da 2ª e não na Primeira Liga. Muito menos na selecção, onde espero que nunca esteja, pois ou é aldrabão e não pensa o que disse, ou pensa de facto o que disse e não está bonzinho da cabeça.
Enfim, como diz o povo, vozes de burros não bradam ao céu…