Tintim faz 80 anos. Foi com «Tintin au pays des soviets» que ele nasceu. Nasceu já crescido, como convém a um herói da BD. Faz 80 anos sem uma ruga, sem um cabelo branco, conservando intacta a sua jovialidade, a sua agilidade e a sua poupa.
O seu livro de estreia, o único que Hergé não reeditou porque considerou que era demasiado politizado, sabemo-lo hoje, vários anos após a queda do muro de Berlim, que afinal, pelo humor e por algum «nonsense», retratava a realidade dos inícios da sovietização.
As viagens de Tintim, o repórter que nunca publicou uma notícia, relatam-nos episódios que em vários casos fizeram história, e noutros se mantêm actuais.A sua actualidade é tal que neste momento é até disputado pelo «lobby gay», como quer uma eminência parda desse poderoso lobby, o jornalista e ex-político britânico Matthew Parris. Veja aqui.
Quase 26 anos depois da morte de Hergé, Tintim continua a vender, e o «slogan» que popularizou as suas aventuras está mais correcto do que nunca – dos 7 aos 77 anos. Havemos de voltar a Tintim e a Hergé.
Sem comentários:
Enviar um comentário